Descumprimento de medidas
Veja motivos apontados pelo MPAL que levaram Kel Ferreti de volta à prisão
Entendimento foi de que houve violação das condições
O Ministério Público de Alagoas pediu a prisão de Kel Ferreti por descumprimento de medidas impostas pela Justiça. A solicitação foi aceita pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas, com expedição de mandado na quinta-feira, 18.
O órgão informou que a permanência em liberdade estava condicionada a regras fixadas em decisão judicial. O entendimento foi de que houve violação das condições, o que motivou o pedido de retorno ao regime fechado.
Motivos apontados pelo MPAL:
- deslocamentos fora dos limites autorizados, com registros em redes sociais;
- acionamento do botão do pânico pela vítima em três ocasiões;
- mudança de endereço sem comunicação ao juízo;
- descumprimento das regras do monitoramento eletrônico;
- falha no cumprimento das medidas de proteção à vítima.
Segundo o MPAL, os episódios indicaram que as medidas alternativas à prisão não garantiram a proteção prevista. O pedido teve como base relatório da Secretaria de Ressocialização, que confirmou as violações registradas.
Kel Ferreti, nome usado por Kleverton Pinheiro de Oliveira, foi condenado por estupro e autorizado a recorrer em liberdade mediante cumprimento de cautelares. Entre elas estavam o uso de tornozeleira eletrônica, permanência na comarca e endereço atualizado nos autos.
O crime ocorreu em 16 de junho de 2024, em uma pousada no bairro Cruz das Almas, em Maceió. A defesa informou que discorda da decisão e afirmou que irá adotar medidas jurídicas cabíveis.



